Greek Poet ILIAS FOUKIS

Greek Poet      ILIAS   FOUKIS
Poetry is the voice of the Gods

Monday, February 6, 2012

O HOMEM POBRE Poema de ILIAS FOUKIS





O HOMEM POBRE


Ultimamente
tenho posto a gravura de um Santo
sobre a minha almofada.


O Santo, imobilizado no seu eterno
dilema, se deverá ou não existir
neste mundo
é gelado lá…
muito gelado…
até que sou obrigado a acender-lhe
uma vela
talvez derreterá e deslizará de lá.


Eu acreditei sempre que, quando
partisse ficaria comigo o inevitável
Servente Divino
pegaria na minha mão, para persuadir
os Principais Mercados do mundo
que o seguinte erro aconteceu por
acidente:
O Abismo adoptou as mais preciosas
paixões do Paraíso e, como resultado
desse Excelso Tratado eu acabei falido.


Os Príncipes Negociantes poderiam
por momentos, aceitar a explicação
Bíblica do Santo
mas a seguir tentariam com alguns
estratagemas que voltasse para a
gravura
como uma Infalível Presença…
porque o espaço vazio poderia ser
ocupado por Demónios
que ultimamente têm ameaçado
seriamente o Mercado Global.


O Santo que numa última análise
é filho da malévola Jerusalém
que domina na perfeição a arte
de neutralizar o Paraíso
em momentos, particularmente mágicos
como aqueles em que os pagamentos
são feitos no vil metal
quando a alma dos homens parece ser
como veludo do mais delicado
que logo de seguida…
através de uma maravilhosa mágica
biológica é transformada num ser
humano.


Num daqueles seres estranhamente
inacessíveis que se unem aos apelos
do submundo
“…o dinheiro é tudo…
é, o que governa o mundo…”
que depois do colapso do Idealismo
em Jerusalém, correram como as
expectativas de Pôncio Pilatos, para
abrir um mercado de escravos em Roma.


Ele poderá aceitar o dinheiro
pactuando com os Princípios Judaicos
do Lucro

cedendo à ganância do mundo inteiro
e, com isso, os restantes Santos
poderiam ser comprados, o que faria
de mim um HOMEM POBRE
o que aumentaria o número de pobres.





 Traduçao livre de  MARIA  JOVITA  CAIRES