Greek Poet ILIAS FOUKIS

Greek Poet      ILIAS   FOUKIS
Poetry is the voice of the Gods

Saturday, January 28, 2012

O REI SALOMAO Poema de ILIAS FOUKIS






    • O REI SALOMAO




      As mulheres que mais amou
      o Rei Salomão
      foram aquelas mulheres,
      cujas almas ele imaginou
      serem como a corrente de um rio.


      Mas, logo após
      o ardente desejo,
      o velho Salomão friamente concluiu
      que, as correntes levam os rios para 
      o mar e para o azul imenso dos oceanos,
      onde todos os Templos e Pecados da terra 
      sucumbem…e, assim perder o controlo 
      que, tinha sobre as mulheres.


      O Rei Salomão,
      num momento de raiva lembrou-se:
      Que, era ele quem detinha o poder
      e, em caso de perigo, deveria saber
      como impedir esses rios impetuosos.


      Desassossego,
      este não era o único perigo…
      para além dos mares e dos rios,
      também, os céus seduziam-nas…


      E assim, pouco depois, os seus espiões
      sussurraram-lhe que, as suas mulheres, 
      trocavam olhares com as estrelas.

      E, por isso…
      os seus corações (que assumiu a seu lado,
      sob o seu domínio como os muros dos
      palácios) ardiam em sintonia com aquelas
      estrelas distantes.


      Vai daí,
      o Rei Salomão começou a arrepender-se,
      de antes de ter criado o seu Reino
      não ter incorporado todas as estrelas
      nas terras celestes da sua Monarquia,
      o que o obrigava agora, vetusto,
      a um estudo minucioso da Astrologia.


      Mas o velho Salomão
      já sabia há muito tempo
      que, o Céu e os Mistérios do Céu,
      eram como as mulheres que ele
      nunca amou…


      Uma vez que os Astrólogos do futuro,
      aproveitando-se das veleidades dos
      mortais, negociavam com o Céu,
      de imediato, acusou-os de enormes
      falhas espirituais e de estúpidas
      superstições que impeliram as mulheres
      para esse Amor que derrubou barreiras
      com a força dos desejos, alcançando
      a Terra Prometida , como um oráculo
      divino que se precipita com o ímpeto
      dos rios.

                     TRADUCAO DE 
                MARIA  JOVITA  CAIRES